O projeto de pesquisa Eco-Ink da Metco visa desenvolver tintas digitais à base de água que são absolutamente ecológicas, pois são completamente livres de solventes orgânicos , destinado a produção de pisos e revestimentos cerâmicos . O objetivo é combinar a durabilidade típica destes materiais e o potencial estético que pode ser alcançado com as mais avançadas técnicas de decoração digital.
Este é um verdadeiro desafio tecnológico que visa inovar não apenas um produto (a tinta), mas todo o processo de produção. A nova geração de tintas, na verdade, não será mais depositada na camada de esmalte no suporte e, em seguida, protegida com uma camada vítrea. Pelo contrário, a nova Eco-tinta será aplicada diretamente no suporte e deve ser capaz de penetrar a mistura rapidamente, uniformemente e até a profundidade necessária. A adição de aditivos específicos à massa facilitará essa penetração, melhorando também o desenvolvimento da cor.
A fase atual da pesquisa está focada no desenvolvimento da gama de cores – ampliando a gama de magenta, amarelo e ciano – e as formas de onda relacionadas, ou forma de onda .
No primeiro caso, o magenta, começará a partir da tinta solúvel digital já patenteada pela Metco anos atrás, apropriadamente adaptada para atender aos requisitos de compatibilidade ecológica do projeto e ser capaz de levar o nome Eco-Ink.
A pesquisa sobre a cor amarela, que está próxima de ser patenteada, já está quase completa, em virtude dos excelentes resultados obtidos tanto em termos de brilho como de forma de onda, capazes de garantir um posicionamento perfeito no suporte cerâmico.
A pesquisa sobre o Cyan parece mais complexa, dada a maior dificuldade de identificar materiais de baixa toxicidade necessários para uma formulação verdadeiramente ecológica. Deve-se enfatizar que todas as tintas Eco-Ink, incluindo os testes de ciano, serão objeto de testes toxicológicos específicos, confiados a laboratórios externos especializados e validados por eles.

Custos
Uma outra vantagem da Eco-Ink consiste na possibilidade de reduzir significativamente os custos de produção industrial . Como as novas tintas penetram diretamente no suporte cerâmico, o consumo de esmaltes, fritas, compostos e materiais vítreos seria eliminado; o departamento de preparação de esmalte desapareceria do layout da fábrica; a linha de produção entre a prensa e o forno encurtaria consideravelmente, limitando-se a uma impressora digital e pouco mais. Além disso, a ausência de material vítreo na superfície permitiria que as telhas fossem queimadas em maior velocidade com menos cargas calóricas; portanto, para o mesmo volume produzido, os custos de energia seriam reduzidos significativamente, dada a menor massa a ser vitrificada em comparação com as técnicas tradicionais.